Interação entre remineralizadores de solo e ácidos húmicos

Os resíduos orgânicos possuem uma transformação continua no solo, que leva à formação de um complexo de substâncias húmicas. As substâncias húmicas (SH) representam o principal reservatório de carbono orgânica total do solo e sua participação entre diferentes frações de solubilidade em meio alcalino ou ácido pode guardar relação com tipo de solo e manejo adotado. Desta fração de solubilidade possuem uma classificação dividida em três categorias: ácidos fúlvicos (AF), que são solúveis em pH ácido ou alcalino, ácido húmico (AH) são solúveis em pH alcalino, e humina (HU) elas são insolúveis em qualquer pH (Zech et al., 1997; Hayes, 1998).

As substancias húmicas representam cerca de 80% do carbono orgânico do solo, especialmente na humina (Guerra & Santos, 1999). As sustâncias húmicas tem a capacidade de interagir com argila, alterando as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, tendo papel importante na fertilidade e estrutura do solo, imobiliza metais pesados, pesticidas e atua como favorecedor de crescimento raízes nas plantas (Bayer & Mielniczuk, 1999).

A bioatividade de substâncias húmicas foi estabelecida por Baldotto e Baldotto (2014), Rose et al. (2014), Canellas et al. (2015) e Keiji et al. (2020), aonde a interação entre química, física e biologia foi confirmada por Baldotto e Baldotto (2018) relatando a natureza indissociável da ecologia das substâncias húmicas e a necessidade de estratégias de manejo integrado. Nas revisões de Rose et al. (2014), Canellas et al. (2015) e Keiji et al. (2020) teve a confirmação de fatores que contribuem para a bioatividade, como a origem, condições climáticas do cultivo, tipo de planta e forma a ser tratada.

Segundo Mato et al. (1972), sobre o efeito dos ácidos húmicos sobre a atividade de enzimas vegetais, foi observado a diminuição da atividade de enzimas de ácido indolacético oxidase (AIA-oxidase) devido à competição por substrato ou alteração na conformação da proteína pelo ácido húmico adicionados ao meio, que impede a degradação da AIA. Assim, o ácido húmico causou um efeito hormonal indireto sem apresentar hormônios em sua composição. Em estudo Mato et al. (1972) depararam-se com os extratos não fracionados, que foram mais efetivos comparados as fações isoladas de ácidos húmicos, indicando a atividade de compostos orgânicos de menor peso molecular que estão associados aos ácidos húmicos.

Em um trabalho pioneiro de Façanha et al. (2002), constataram que com estimulo à atividade de H+-ATPase por ácidos húmicos adicionados à solução nutritiva aonde cresciam plântulas. O aumento da atividade enzimática causou acréscimo na atividade da bomba de prótons e, acidificação do apoplasto, contribuindo para o aumento na plasticidade e alongamento da parede celular e crescimento de raízes.

A substancias húmicas acarretam na alteração do desenvolvimento das plantas (Chen Aviad, 1990. Nardi et al., 2002; Canellas et al 2002; Chen et al., 2004; Canellas Olivares, 2014). Os efeitos ocasionados no solo, como complexação de metais, aumento na capacidade de troca catiônica, fornecimento de nutrientes e retenção de umidade, interferem no metabolismo vegetal (Rocha; Rose, 2003). As substâncias húmicas atuam diretamente no metabolismo vegetal já que influenciam no transporte de íons, atividade respiratória, conteúdo de clorofila, síntese de ácidos nucleicos e atividade de várias enzimas (Nannipieri et al., 1998).

Os ácidos húmicos em diferentes organizações da planta e em várias etapas estão envolvidos na fisiologia vegetal como, expressão de genes, presença de organelas, metabolismo primário, metabolismo secundário, crescimento e desenvolvimento e a produção de flores, frutos e sementes (Elena et al., 2009; Jannin et al., 2012; Trevisan et al., 2011; Schiavon et al., 2010; Wangen et al., 2013; Arancon et al., 2006; Lima et al., 2011; Baldotto; Baldotto, 2013).

Os efeitos dos ácidos húmicos nas plantas estão relacionados com o sistema radicular e envolve a formação de raízes laterais, formação de raízes adventícias, alongamento radicular, e formação de pelos radiculares (Canellas et al., 2002; Trevisan et al., 2010b; Baldotto et al., 2011c; Jindo et al., 2012; Mora et al., 2012; Baldotto et al., 2012; Baldotto et al., 2014a, 2014b; Malik; Azam, 1985; Silva et al., 2000; Canellas et al., 2011; Silva et al., 2011). Todos esses aumentos na massa radicular provocam para uma maior absorção de água e de nutrientes (Eyheraguibel et al., 2008).

Segundo Santos & Camargo (1999), o efeito das substâncias húmicas não é fácil de ser explicado, devido à natureza pouco conhecida, pode ser diferente, devido sua origem, método de extração, e até mesmo sua concentração. Isso leva a deferir conforme a espécies das plantas, e a sua resposta em cada estágio vegetativo. Picollo (2002), acredita que as substancias húmicas são formadas por pequenas arranjos supra estruturais de moléculas orgânicas que possuem uma interação fraca. Isso explica muito bem a interação que elas têm sobre o ambiente e sobre o efeito que elas possuem no metabolismo das plantas. A interação planta-microrganismo consegue alterar a estrutura e a conformação das substâncias húmicas, e pequenas unidades portadoras de bioatividade, onde estimulam o crescimento e o metabolismo dos organismos.

As substancias húmicas são encontradas hoje em diversos produtos no mercado nacional, esses produtos são extraídos de depósitos minerais como a leonardita, lignita, em solos orgânicos como as turfas, também podem ser obtidos por humificação de resíduos vegetais (BENITES .2006).

Segundo pesquisas de Brownell et al. (1987), relataram que com o uso de produtos comerciais que possuam ácido húmicos na composição, aplicados em diferentes culturas, colaboraram com o aumento expressivo na produtividade. Ocasionando em várias culturas a indução à floração após aplicação foliar, sendo que os melhores resultados foram obtidos em áreas sob stress hídrico e nutricional.

A remineralização do solo, altera as propriedades biológicas do solo, já que os microrganismos e as plantas liberam extracelularmente ácidos orgânicos que solubilizam minerais contidos no pó de rocha (Gyaneshwar et al., 2002; Penha, 2016).

Referencias Bibliografias

ARANCON, N. Q.; EDWARDS, C. A.; LEE, S.; BYRNE, R. Effects of humic acids from vermicomposts on plant growth. European Journal of Soil Biology, v. 42, p. 65-69, 2006. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ejsobi.2006.06.004.

BALDOTTO, L. E. B.; BALDOTTO, M. A. Adventitious rooting on the Brazilian red-cloak and sanchezia after application of indole-butyric and humic acids. Horticultura Brasileira, v. 32, p. 434-439, 2014d. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-053620140000400010.

BALDOTTO, L. E. B.; BALDOTTO, M. A.; GONTIJO, J. B.; OLIVEIRA, F. M.; GONÇALVES, J. Aclimatização de orquídea (Cymbidium sp.) em resposta à aplicação de ácidos húmicos. Ciência Rural, v. 44, p. 830-833, 2014a. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-84782014000500011.

BALDOTTO, M. A.; BALDOTTO, L. E. B. Gladiolus development in response to bulb treatment with different concentrations of humic acids. Revista Ceres, v. 60, p. 138-142, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-737X2013000100020.

BALDOTTO, M. A.; BALDOTTO, L. E. B. Relações entre indicadores de qualidade do solo, propriedades redox e bioatividade de substâncias húmicas de solos sob integração lavoura, pecuária e florestas. Revista Ceres, v. 65, p. 373-380, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-737x201865040010.

BAYER, C. & MIELNICZUK, J. Dinâmica e função da matéria orgânica. In: SANTOS, G.A. & CAMARGO, F.A.O., eds. Fundamentos da matéria orgânica: Ecossistemas tropicais e subtropicais. Porto Alegre, Gênesis, 1999. p.9-26.

BENITES, V. de M. et al. Aplicação foliar de fertilizante organomineral e soluções de ácido húmico em soja sob plantio direto. Circular Técnica Embrapa. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2006. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/856031>. Acesso em: 17 jun. 2024).

BROWNELL, J. R; NORDSTROM, G.; MARIHART, J.; JORGENSEN, G. Crop responses from two new Leonardite extracts. Science of the Total Environment., Amsterdam, v. 62, p.492-499, 1987.

CANELLAS, L. P.; OLIVARES, F. L. Physiological responses to humic substances as plant growth promoter. Chemical and Biological Technologies in Agriculture, v. 1, p. 1-11, 2014. DOI: https://doi.org/10.1186/2196-5641-1-3.

CANELLAS, L. P.; OLIVARES, F. L.; OKOROKOVA-FACANHA, A. L.; FAÇANHA, A. R. Humic acids isolated from earthworm compost enhance root elongation, lateral root emergence, and plasma membrane H+-ATPase activity in maize roots. Plant Physiology, v. 130, p. 1951-1957, 2002. DOI: https://doi.org/10.1104/pp.007088.

CANELLAS, L. P.; OLIVARES, F. L., AGUIAR, N. O.; JONES, D. L.; NEBBIOSO, A.; MAZZEI, P. Humic and fulvic acid as biostimulants in horticulture. Science Horticulture, v. 196, p. 15-27, 2015. DOI: 10.1016/j.scienta.2015.09.013. CANELLAS, L. P.; DANTAS, D. J.; AGUIAR, N. O.; PERES, L. E. P.; ZSOGON, A.; OLIVARES, F. L.; DOBBSS, L. B.; FAÇANHA, A. R.; NEBBIOSO, A.; PICCOLO, A. Probing the hormonal activity of fractionated molecular humic components in tomato auxin mutants. Annals of Applied Biology, v. 159, p. 202-211, 2011. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1744-7348.2011.00487.x. CHEN, Y.; AVIAD, T. Effect of humic substances on plant growth. In: MACCARTHY, P. (ed.). Humic substances in soil and crop sciences: selected readings. American Society of Agronomy and Soil Sciences, Madison, p. 161-186, 1990. DOI: https://doi.org/10.2136/1990.humicsubstances.c7.

CHEN, Y.; CLAPP, C.E.; MAGEN, H. Mechanisms of plant growth stimulation by humic substances: The role of organo-iron complexes. Soil Science Plant Nutrition, v. 50, p. 1089-1095, 2004. DOI: https://doi.org/10.1080/00380768.2004.10408579.

ELENA, A.; DIANE, L.; EVA, B.; MARTA, F.; ROBERTO, B.; ZAMARREÑO, A. M.; GARCÍA-MINA, J. G. The root application of a purified leonardite humic acid modifies the transcriptional regulation of the main physiological root responses to Fe deficiency in Fe-sufficient cucumber plants. Plant Physiology and Biochemistry, v. 47, p. 215-223, 2009. DOI: https://doi.org/10.1016/j.plaphy.2008.11.013.

EYHERAGUIBEL, B.; SILVESTRE, J.; MORARD, P. Effects of humic substances derived from organic waste enhancement on the growth and mineral nutrition of maize. Bioresource Technology, v. 99, p. 4206-4212, 2008. DOI: https://doi.org/10.1016/j.biortech.2007.08.082

FAÇANHA A. R.; FAÇANHA, A. L. O.; OLIVARES, F. L.; GURIDI, F.; SANTOS, G. A.; VELLOSO, A. C. X.; RUMJANEK, V. M.; BRASIL, F.; SCHRIPSEMA, J.; BRAZ-FILHO, R.; OLIVEIRA, M. A.; CANELLAS, L. P. Bioatividade de ácidos húmicos: efeitos sobre o desenvolvimento radicular e sobre a bomba de prótons da membrana plasmática. Pesquisa. Agropecuária. Brasileira, Brasília, v. 37, n. 9, p. 1301-1310, 2002.

GUERRA, J.G.M. & SANTOS, G.A. Métodos químicos e físicos. In: SANTOS, G.A. & CAMARGO, F.A.O., eds. Fundamentos da matéria orgânica do solo ecossistemas tropicais e subtropicais. Porto Alegre, Gênesis, 1999. 49p.

GYANESHWAR P., KUMAR G.N., PAREKH, L.J, POOLE, P.S. Role of soil microorganisms in improving P nutrition of plants. Plant Soil, v.245, p.83–93, 2002. doi:10.1023/A:1020663916259 https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/mapa-regulamenta-producao-registro-e-comercio-do-po-de-rocha-na-agricultura.

JANNIN, L.; ARKOUN, M.; OURRY, A.; LAÎNÉ, P.; GOUX, D.; GARNICA, M.; FUENTES, M.; FRANCISCO, S. S.; BAIGORRI, R.; CRUZ, F.; HOUDUSSE, F.; GARCIA-MINA, J. M.; YVIN, J. C.; ETIENNE, P. Microarray analysis of humic acid effects on Brassica napus growth: Involvement of N, C and S metabolisms. Plant Soil, v. 359, p. 297-319, 2012. DOI: https://doi.org/10.1007/s11104-012-1191-x.

KEIJI, J.; OLIVARES, F. L.; MALCHER, D. J. P.; SÁNCHEZ-MONEDERO, M. A.; KEMPENAAR, C.; CANELLAS, L. P. From lab to field: role of humic substances under open-field and greenhouse conditions as biostimulant and biocontrol agent. Frontiers in Plant Science, v. 11, p. 426, 2020. DOI: https://doi.org/10.3389/fpls.2020.00426.

LIMA, A. A.; ALVARENGA, M. A. R.; RODRIGUES, L.; CARVALHO, J. G. Concentração foliar de nutrientes e produtividade de tomateiro cultivado sob diferentes substratos e doses de ácidos húmicos. Horticultura Brasileira, v. 29, p. 63-69, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-05362011000100011.

MALIK, K.; AZAM, F. Effect of humic acid on wheat (Triticum aestivum L.) seedling growth. Environmental and Experimental Botany, v. 25, p. 245- 252, 1985. DOI: https://doi.org/10.1016/0098-8472(85)90008-5.

MATO, M. C., OLMEDO, M. G.; MENDEZ, J. Inhibition of indolacetic acid oxidase by soil humic acids fractionated in Sephadex. Soil Biology and Biochemistry, Amsterdam, v. 4, p. 469-473, 1972.

NANNIPIERI, P.; GIANFREDA, L. Kinetics of enzyme reactions in soil environments. In: HUANG, P. M.; SENESI, N.; BUFFLE, J. (ed.). Structure and surface reactions of soil particles. J Wiley & Sons, New York, 1998, p. 449-479.

NARDI, S.; PIZZEGHELLO, D.; MUSCOLO, A.; VIANELLO, A. Physiological effects of humic substances on higher plants. Soil Biology and Biochemistry, v. 34, p. 1527-1536, 2002. DOI: https://doi.org/10.1016/S0038-0717(02)00174-8.

PENHA, M.N.C. Caracterização Analítica de Rochas Silicatadas e Avaliação do seu Potencial Agrícola como fonte de Potássio. São Carlos/SP. 91p. Dissertação de Mestrado – Departamento de Química – Universidade Federal de São Carlos. 2016.

PICOLLO, A. The supramolecular structure of humic substances: A novel understanding of humus chemistry and implications in soil science. Adv. Agron, 75:57-134, 2002.

ROCHA, J. C.; ROSA, A. H. Substâncias húmicas aquáticas: interações com espécies metálicas. São Paulo, Editora UNESP, 2003. p. 120.

ROSE, M. T.; PATTI, A. F.; LITTLE, K. R.; BROWN, A. L.; JACKSON, W. R.; CAVAGNARO, T. R. A meta-analysis and review of plant-growth response to humic substances: practical implications for agriculture. Advances in Agronomy, v. 124, p. 37-89, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/B978-0-12-800138-7.00002-4.

SCHIAVON, M.; PIZZEGHELLO, D.; MUSCOLO, A.; VACCARO, S.; FRANCIOSO, O.; NARDI, S. High molecular size humic substances enhance henylpropanoid metabolism in maize (Zea mays L.). Journal of Chemistry and Ecology, v. 36, p. 662–669, 2010.

SANTOS, G.A. & CAMARGO, F.A.O. Fundamentos da matéria orgânica do solo: Ecossistemas tropicais e subtropicais. Porto Alegre, Gênesis, 1999. 491p.

SILVA, A. C.; CANELLAS, L. P.; OLIVARES, F. L.; DOBBSS, L. B.; AGUIAR, N. O.; FRADE, D. O. R.; REZENDE, C . E.; PERES, L. E. P. Promoção do crescimento radicular de plântulas de tomateir o por substâncias húmicas isoladas de tur feiras. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, p. 1609-1617, 2011.

SILVA, R. M.; JABLONSKI, A.; SIEWERDT, L.; SILVEIRA JÚNIOR, P. Desenvolvimento das raízes do azevém cultivado em solução nutritiva completa, adicionada de substâncias húmicas, sob condições de casa de vegetação. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 29, p. 1623-1631, 2000. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-35982000000600005.

TREVISAN, S.; PIZZEGHELLO, D.; RUPERTI, B.; FRANCIOSO, O.; SASSI, A.; PALME, K.; QUAGGIOTTI, S.; NARDI, S. Humic substances induce lateral root formation and expression. of the early auxin-responsive IAA19 gene and DR5 synthetic element in Arabidopsis. Plant Biology, v. 12, p. 604-614, 2010b. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1438-8677.2009.00248.x.

TREVISAN, S.; BOTTON, A.; VACCARO, S.; VEZZARO, A.; QUAGGIOTTI, S.; NARDI, S. Humic substances affect Arabidopsis physiology by altering the expression of genes involved in primary metabolism, growth and development. Environmental and Experimental Botany, v. 74, p. 45-55, 2011. DOI: nttps://doi.org/10.1016/j.envexpbot.2011.04.017.

WANGEN, D. R. B.; MENDES, L. F.; SAGATA, E.; SILVA, H. C.; SHIMAMOTO, G. F. Fertilizante orgânico na produção de couve-da-malásia, Brassica chinensis var. parachinensis (Bailey) Sinskaja. Enciclopédia Biosfera, v. 9, p. 1429-1435, 2013.

ZECH, W.; SENESI, N.; GUGGENBERGER, G.; KAISER, K.; LEHMANN, J.; MIAN, T.M.; MILTNER, A. & SCHROTH, G. Factors controlling humification and mineralization of soil organic matter in the tropics. Geoderma, 79:117- 161, 1997.

FIQUE CONECTADO

CONTATO

(54) 3361-3307

PRIVACIDADE